Revista Científica FESA, v. 1, n. 9, p. 91-99, 2021.
Este é um relato de experiência de um portador de deficiência visual e neurológica (deficiências essas não aparentes) sobre sua visita a um dos mais tradicionais museus brasileiros, o Museu de Arte de São Paulo (MASP). A partir desta experiência, pode-se observar que mesmo um museu conceituado como o MASP não apresenta o preparo necessário-tanto em aspectos físicos quanto no que se refere ao treinamento de seus colaboradores-para oferecer uma experiência adequada para o portador de deficiência em geral e para o portador da deficiência descrita no relato em específico. No estudo realizado, essa lacuna identificada é parcialmente coberta pela boa vontade e pela iniciativa dos próprios colaboradores do espaço. Assim, com base nas conclusões obtidas, recomenda-se que este artigo seja complementado por outras pesquisas em museus do Brasil e que, a partir de um diagnóstico robusto, sejam pensadas políticas museológicas que permitam aos portadores de deficiência participarem integralmente da visita aos museus. Palavras-chave: museus; portadores de deficiência; relato de experiência.